Cão da Polícia Militar apoia crianças autistas em atividades terapêuticas
O projeto social “Melhores amigos” promove atividades terapêuticas para crianças com espectro autista com ajuda do Bâdi, um cão treinado do 23º Batalhão da Polícia Militar (Leblon).
A iniciativa foi criada por Washington Roberto Vitória Brito, policial militar e especialista em comportamento de cães. Washington resgatou Bâdi das ruas de Saquarema, quando foi levar a irmã para o trabalho. O cão estava machucado e com fome antes de ser adotado.
Washington resgatou Bâdi, enxergou potencial no cão e fez um treinamento para que o animal pudesse ajudar crianças com transtorno do espectro autista e outras deficiências em tratamentos terapêuticos.
O projeto foi criado em Saquarema e ganhou o apoio de Diego Sergóvia, outro policial militar e amigo de Washington. Com o sucesso da iniciativa, eles receberam o convite para levar o ‘Melhores amigos’ ao 23º Batalhão da Polícia Militar(Leblon), na Zona Sul do Rio.
O João de 8 anos, beneficiado com o projeto, revela seu carinho ao cão. “Eu gosto muito do Bâdi, eu amo muito cachorro” disse o menino.
As atividades terapêuticas com cães são vistas como uma possibilidade por profissionais. “É um estímulo, onde eles vão conseguindo desenvolver a fala, a escrita, a parte motora, e isso conta muito pra eles” contou a pedagoga Renata Souza.
O “Melhores Amigos” começou com as atividades no Batalhão da PM há pelo menos um mês. A ideia é aumentar o time de cachorros treinados para dar apoio para mais famílias e levar a iniciativa para mais batalhões.
Assim como Bâdi, Romeu, um labrador de nove meses, está sendo treinado para sessões de terapia. O objetivo é que outros moradores, policiais e filhos de policiais também sejam beneficiados com as atividades do projeto, que acontecem duas vezes por semana.
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