Rio participa da 1ª Assembleia de Cidades do BRICS e reforça papel estratégico dos municípios na governança global

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, participou nesta terça-feira (27/5) da cerimônia de abertura da 1ª Assembleia da Associação de Cidades e Municípios do BRICS. Realizado na Arena da Barra, em Maricá, o encontro reúne representantes de 26 países com o objetivo de fortalecer o papel dos governos locais nas decisões globais e ampliar a influência do Sul Global no cenário geopolítico.

— No fim das contas, as pessoas vivem nas cidades. Por isso, é fundamental que os municípios tenham voz nas grandes discussões mundiais. Muitas decisões que impactam diretamente a vida das pessoas são tomadas no nível local — destacou o prefeito Eduardo Paes, que também preside a Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP).

Durante o evento, que segue até esta quarta-feira (28/5), será aprovado o estatuto da Associação, além da elaboração de uma carta conjunta com os posicionamentos dos municípios do BRICS. O documento será entregue a chefes de Estado pelos prefeitos de Maricá, Washington Quaquá, e de Kazan (Rússia), Ilsur Metshin — atual presidente da Associação.

A coalizão é composta por cidades, associações nacionais de autoridades locais e entidades municipais dos países que integram o BRICS, além de convidados da América Latina, Turquia e Nepal. Estão presentes prefeitos, prefeitas e dirigentes da Rússia, China, Índia, África do Sul, Irã, Etiópia, Indonésia e Brasil.

Cúpula do BRICS no Rio

Após sediar a Cúpula do G20, o Rio de Janeiro se consolida como capital da diplomacia global ao receber, nos dias 6 e 7 de julho, a Cúpula de Chefes de Estado do BRICS. O encontro reunirá cerca de 4 mil participantes de 40 delegações internacionais e será um dos principais marcos da presidência rotativa brasileira no grupo.

Sobre o BRICS

Criado em 2009, o BRICS é um grupo de cooperação internacional entre grandes economias emergentes. Em 2024, o bloco foi ampliado e passou a contar com 11 países-membros: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia e Irã. Desde 1º de janeiro de 2025, o Brasil ocupa a presidência rotativa da organização.