22 à 24 de novembro acontecerá o Festival de Acarajé na Praça Mauá, com shows e gastronomia afro-brasileira

Com potencial para se tornar mais um importante atrativo no calendário cultural e turístico carioca, o Festival de Acarajé da Cidade do Rio de Janeiro terá sua segunda edição nos dias 22, 23 e 24 de novembro, das 12h às 20h, na Praça Mauá, próximo ao Museu do Amanhã, região portuária. Trinta baianos e baianas de acarajé vão se revezar em dez barracas de venda de alimentos e bebidas, promovendo uma verdadeira imersão em saberes ancestrais da gastronomia afro-brasileira. O evento também terá shows musicais e uma feira de artesanato.

Gratuito e livre para todos os públicos, o Festival do Acarajé é promovido pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, em uma dobradinha entre a Coordenadoria de Territórios e Diversidade Cultural e o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab). O evento antecipa as comemorações pelo Dia Nacional da Baiana do Acarajé, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, celebrado em 25 de novembro.

A seleção dos participantes do Festival foi realizada pela Secretaria da Ordem Pública, por meio de sorteio. As inscrições aconteceram entre os dias 7 e 11 de novembro, como divulgado no site da prefeitura https://ordempublica.prefeitura.rio/

Além das barracas de alimentos e bebidas, o Festival de Acarajé da Cidade do Rio de Janeiro vai oferecer atrações musicais gratuitas e uma feira de empreendedores ligados à temática afro-brasileira, como a Vitrine Negra (Muhcab). Serão dez empreendedores apresentando, entre outros produtos, artigos decorativos e religiosos.

Certificação e mapeamento

Reconhecendo a importância do ofício de baianas e baianos de acarajé e buscando promover a salvaguarda da atividade de grande importância histórica e cultural, a Secretaria Municipal de Cultura realiza, durante todo o ano, o cadastramento de baianas (os) que desejam receber sua certificação através da pasta. A medida garante que os profissionais possam emitir seu documento de TUAP (Taxa de Área Pública) junto à Secretaria de Ordem Pública, o que permite que trabalhem de forma legal no município do Rio.

As informações coletadas no processo também são aplicadas no mapeamento de baianas e baianos em todos os territórios cariocas.